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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Entre doze e treze e trinta / por O.Heinze


Vez em quando bate uma tristeza

sinto vontade de sentar e chorar

mas como não consigo chorar

não sento e passa a vontade.

Olho para o céu azul

e uma grande nuvem me chama

pois ela e eu estamos cheios de lágrimas

e energias afins se atraem.

Vou almoçar. Arroz, feijão e chuchu.

Meu filho pergunta do relógio na parede

se de ponta cabeça andaria ao contrário?!

A sobremesa é arroz doce.

Volto para o jardim e que alegria

passa voando uma bela borboleta.

Minha esposa foi quem a viu primeiro

estampa branca, rosa e preta.

Fico feliz em poder ver uma

antigamente se via inúmeras.

Como as borboletas não modificam

na aparência externa nem no voo

sinto-me voltar no tempo.

Retorno para a cozinha e na parede

o relógio está de ponta cabeça...

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