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sábado, 31 de dezembro de 2011

O.Heinze em 1968 com 9 anos de idade brincando com seu paraquedas de brinquedo no quintal de sua avó Marta.

Criança eterna / por O.Heinze

Esta criança que vês
brilhando nos meus olhos
ainda é tenra e verdadeira.
Guardo-a aqui no meu coração
desde o instante em que nasci.
E aí ficará vivendo
fazendo minha antiga alma
o tempo todo juvenescendo;
lembrando que a vida é eterna
nasce nova depois que hiberna.
O que envelhece é a falsa ideia
de que a vida é passageira...

domingo, 25 de dezembro de 2011

É Natal / por O.Heinze

Pessoas se reúnem ou não
confraternizando.
Cada qual achando que sua alegria
é sentida pelas demais
ou a tristeza também.
Mas não, com certeza!
Cada ser sente unicamente,
numa contemplação íntima
a soma de mais um ano.
E algo fala ao coração
à alma, algo nos fala...
Mas não entendemos o dialeto
que na forma de emoção grita
para logo em seguida calar fundo.
E fora de nós músicas entoam,
fogos explodem, burburinho,
estando nós em festa ou não.
Mais uma vez é Natal.
E enquanto tanto acontece
parece que algo nos falta.
Parece que nossa alma velha
sente um quê de criança órfão.
Pois hoje é Natal... É Natal...
Que o presente nos seja o Amor...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Tempo de Natal

Um menino especial
fez nascer o natal
o planeta iluminou
quando ele chegou.

Um espírito de paz
desde então existe e traz
uma doce sensação
que toca o coração...

O amor fica maior
nossa vida bem melhor
a alegria é geral
é tempo de Natal...
É tempo de Natal...

Letra de Osvaldo Heinze

domingo, 11 de dezembro de 2011

Pedido de Natal / por O.Heinze



Gostaria neste Natal
de ganhar uma moradia.
De preferência numa ilha,
deserta e nos confins...

E quando estivesse por lá
eu poderia viver assim...
Daquilo que bem entendesse...

Usaria como moda: o nu;
como condução: uma jangada;
como programação: a paisagem
como dinheiro: o ouro do sol,
a prata da lua
e os brilhantes das estrelas...

A música seria ambiente;
a mansão de pau-a-pique;
a água de coco;
o palmito sem conserva;
a chuva sem acidez;
o céu sem barulho;
e para companhia: um amigo sumido,
que eu não dava atenção a tempos...
Eu mesmo!

E aí finalmente
sentiria o Espírito de Natal,
pois teria o melhor presente:
Eu, verdadeiramente...