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quinta-feira, 16 de maio de 2013





















Saudade dos cantares / por O.Heinze

Saudade do mar doce
e o cantar das brancas ondas;
do céu de ar salgado
e o cantar das tantas aves;
da paz nas grandes pedras
e o cantar e frescor do vento;
do abraçar puro do sol
e o cantar dos coqueirais.

Saudade da bela praia
e o cantar da livre moça;
do barco perto e lento
e o cantar do pescador;
da areia morna e fofa
e o cantar do coração;
do tempo sem ter pressa
e o cantar da alma aberta.

Saudade vai saudade
buscar a felicidade.
Mas onde de verdade?
Tudo isso é só vontade.
A praia transformou,
não tem mais àquela idade,
e os cantos, quem cantou,
vivem só nessa saudade.



2 comentários:

Unknown disse...

Passando para saborear teus versos e deixar uma homenagem.

POETA

Poeta é bicho carpinteiro,
com borboletas no estômago
e pirilampos no olhar.

Beijo ternurento.

Clau Assi

Osvaldo Heinze disse...

Oi Clau!
Obrigado!
Acho que vou interferir na estrofe que me destinaste:

POETA

Poeta é bicho carpinteiro,
(Bem... sou marceneiro rsrs)
com borboletas no estômago
(pela emoção da paixão)
e pirilampos no olhar
(brilho do amor que sinto)

Beijos Amiga!