fotografia de O.Heinze
Tintas mortas / por O.Heinze
Certo dia meu corpo carnal morrerá
e de mim aqui sobrará apenas tintas:
nas letras que formei poesia;
nas cores que pintei minhas artes;
nas fotografias em que aparecerei;
nas sensações que minhas músicas provocarão;
no sangue que doei vida afora;
no luto que talvez farei sentir.
Mas tudo isso também passará,
virará pó, menos que pó, nada!
Então me chamarão de: “quem foi esse?”.
E quando eu for esse jaz esquecido,
farei parte da real importância:
ser parte da composição silenciosa do mundo,
sem, contudo, levar mérito de nada.
2 comentários:
Heinze, das cinzas ficarão os escritos e as telas. Uma maneira de nos tornarmos imortais.
Gostei da poesia.
um abraço poeta.
Denise Moraes.
Querida amiga Denise Moraes. Gosto demais quando passas por meu blogger, pois sem bem da tua sensibilidade e então me é um privilégio. Volte sempre, por favor! Um beijo!
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