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domingo, 23 de janeiro de 2011

Quer meu amor?

Na manhã mais bela
declarei-me para uma flor
perguntei a ela
se também me tinha amor?!

Ela balançou que sim
não sei se por mim
ou pelo vento
que passava atento.

Na dúvida da dor
voltei no outro dia
mas aquela flor
já não existia.

Suas pétalas espalhadas
repousavam na calçada...

Abaixei-me até o chão
abrindo o coração
e comovidamente
perguntei novamente
para a desfeita flor:
De quem era o seu amor?

Com seu sopro do coração
vindo da alma na emoção
as pétalas correram
para mim à leste
enquanto ventos gemeram
seguidos para oeste...

4 comentários:

Zilda Costa disse...

Que lindo, Osvaldo!
Os jovens deveriam ler seus poemas carregados de amor e romantismo. Talvez diante de tanta leveza e ternura, descobrissem que é o amor que rege nossa existência. Quem se prende ao efêmero acaba com as mãos vazias. Beijos!

Mariza disse...

Olá meu amigo Poeta,
Sempre bom vir aqui ler seus escritos.
bjks

Osvaldo Heinze disse...

Querida Zilda...
Meu coração é teu, viu?!
Você faz comentários mágicos!
Beijos!

Osvaldo Heinze disse...

Oi Mariza!
O dia que você não vir
provavelmente dentro de mim
uma flor não vai florir.
Nunca saia do jardim de minha alma
pois me és a flor que acalma.

Beijos linda!