Morte à segunda / por O.Heinze
Fiquei me perguntando se a natureza
sabia que era segunda-feira.
Afinal, os pássaros cantavam
como se fosse dia de domingo;
os insetos bailavam
igual em dia de festa;
apesar do clima de velório
as flores viviam plenamente;
a brisa se perfumava toda;
e o sol sorria para todos.
Enquanto isso, na lida,
humanos desejavam
que esse dia nem existisse,
que se pulasse na semana
do domingo para a terça-feira.
Vontade grande de se chegar logo
no tão cobiçado final da semana,
para somente aí, quem sabe,
pararem para observar
e talvez sentir na alma
o mesmo cenário deste dia.
Fiquei me perguntando se a natureza
sabia que era segunda-feira.
Afinal, os pássaros cantavam
como se fosse dia de domingo;
os insetos bailavam
igual em dia de festa;
apesar do clima de velório
as flores viviam plenamente;
a brisa se perfumava toda;
e o sol sorria para todos.
Enquanto isso, na lida,
humanos desejavam
que esse dia nem existisse,
que se pulasse na semana
do domingo para a terça-feira.
Vontade grande de se chegar logo
no tão cobiçado final da semana,
para somente aí, quem sabe,
pararem para observar
e talvez sentir na alma
o mesmo cenário deste dia.
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