A vida é um jogo
e eu sou um dado.
Em dado momento, dado,
em outro guardado.
E que caminho longo
este jogo conhecido,
ao mesmo tempo, nele
me acho tão perdido.
Sou o dado branco
sem número, jogado.
Vou de casa em casa,
sem rumo, sem casa.
A vida é o quê?
É um ludo, um dado,
onde confinado
tento tudo quadrado.
Há casas especiais
que me fazem andar,
não, não são igrejas,
essas jogam para o ar.
Outras casas ruins
me fazem voltar
e ainda há muitas
me mantendo no lugar.
Este jogo tem começo e fim,
muitas casas para estar.
Luto, iludo, fico puto!
Ah!!! Não quero mais brincar!
Santo André, 09/12/2019.
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