Lembra quando a gente foi criança?!
Começávamos a rir por nada
e não conseguíamos mais ficar sérios,
doía até o maxilar.
Quantas vezes procuramos esperanças
nas plantas dos jardins,
achávamos que elas nos trariam sorte.
E o louva-deus que corria de nós,
afinal, não o deixávamos em paz.
Nos corredores ao lado das casas,
corríamos para ver quem alcançava o outro,
e ainda tinham as escadarias
que deixavam a gente com a lingua de fora.
Foi tanta coisa que fizemos juntos...
Pular corda, contar mentira, piada,
fomos ao parque de brinquedos e nos balançamos,
rimos muito notando que as pessoas nos olhavam
para ver se estávamos aprontando alguma.
Fazíamos o lanche e o almoço juntos, nossa...
Éramos inseparáveis!
Soltamos pipa na praça.
Uma vez você subio na árvore para pegar frutas
e atirava para mim lá abaixo...
Oh meu Deus, que tempo lindo...
Quanta flor não roubei das calçadas,
só porque a gente gostava
de enfeitar um vasinho preso à parede,
no local onde nós mais parávamos.
Eu dançava desengonçado,
só para fazer você torcer o nariz e rir sem dó.
Volta e meia cantávamos alguma música,
quando não sabíamos a letra, a gente ia inventando.
Teve àquela vez que fomos para a praia
e à tardinha saímos à procurar conchas...
Andamos tanto, enquanto fazíamos planos
do que faríamos depois do jantar...
Hahahaaa...
Mal acabamos de jantar e capotamos de sono!
Bem... Só que deixamos de ser crianças,
ficamos adultos novamente,
estamos sem graça, sem esperanças,
sem danças, sem conchas e pipas,
sem flores e doces, sem corridas e risadas,
sem balanços e cores, sem poesia e cantos,
sem café com bolo, sem abraços e beijos delicados,
sem olhar nos olhos, sem rir até doer...
Estamos adultos e ficamos sérios demais.
Nossas almas nem estão mais tão leves
e nossos corações têm medo de amar livremente.
Sabemos bem, por agora, ter saudades e chorar.
Mas àquelas crianças ainda existem,
estão prontas para voltar,
continuam em nós para fazer a vida feliz
assim que quisermos...
Então fica o embate
de quem é mais precioso:
a criança ou o adulto?!
Começávamos a rir por nada
e não conseguíamos mais ficar sérios,
doía até o maxilar.
Quantas vezes procuramos esperanças
nas plantas dos jardins,
achávamos que elas nos trariam sorte.
E o louva-deus que corria de nós,
afinal, não o deixávamos em paz.
Nos corredores ao lado das casas,
corríamos para ver quem alcançava o outro,
e ainda tinham as escadarias
que deixavam a gente com a lingua de fora.
Foi tanta coisa que fizemos juntos...
Pular corda, contar mentira, piada,
fomos ao parque de brinquedos e nos balançamos,
rimos muito notando que as pessoas nos olhavam
para ver se estávamos aprontando alguma.
Fazíamos o lanche e o almoço juntos, nossa...
Éramos inseparáveis!
Soltamos pipa na praça.
Uma vez você subio na árvore para pegar frutas
e atirava para mim lá abaixo...
Oh meu Deus, que tempo lindo...
Quanta flor não roubei das calçadas,
só porque a gente gostava
de enfeitar um vasinho preso à parede,
no local onde nós mais parávamos.
Eu dançava desengonçado,
só para fazer você torcer o nariz e rir sem dó.
Volta e meia cantávamos alguma música,
quando não sabíamos a letra, a gente ia inventando.
Teve àquela vez que fomos para a praia
e à tardinha saímos à procurar conchas...
Andamos tanto, enquanto fazíamos planos
do que faríamos depois do jantar...
Hahahaaa...
Mal acabamos de jantar e capotamos de sono!
Bem... Só que deixamos de ser crianças,
ficamos adultos novamente,
estamos sem graça, sem esperanças,
sem danças, sem conchas e pipas,
sem flores e doces, sem corridas e risadas,
sem balanços e cores, sem poesia e cantos,
sem café com bolo, sem abraços e beijos delicados,
sem olhar nos olhos, sem rir até doer...
Estamos adultos e ficamos sérios demais.
Nossas almas nem estão mais tão leves
e nossos corações têm medo de amar livremente.
Sabemos bem, por agora, ter saudades e chorar.
Mas àquelas crianças ainda existem,
estão prontas para voltar,
continuam em nós para fazer a vida feliz
assim que quisermos...
Então fica o embate
de quem é mais precioso:
a criança ou o adulto?!
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