Essa vida é interessante,
passa, passa, passa
e eu nem percebo,
morro no mesmo lugar.
Moro no mesmo lugar
faz mais de meio século,
mas sinto-me um viajante,
um forasteiro por estas bandas.
E para quê mudar,
para quê correr,
se tudo vai passar,
se tudo vai nascer?!
A novidade vira mesmice
a mesmice vira velhice.
A velhice vira poeira,
a poeira é viageira.
O bom da vida
é que ela não para,
passa, passa, passa,
feito trem sem volta,
com cheiro de esperança.
Mas eu na estação,
só e sem direção,
sinto a solidão,
companheira inseparável,
amiga de escravidão.
passa, passa, passa
e eu nem percebo,
morro no mesmo lugar.
Moro no mesmo lugar
faz mais de meio século,
mas sinto-me um viajante,
um forasteiro por estas bandas.
E para quê mudar,
para quê correr,
se tudo vai passar,
se tudo vai nascer?!
A novidade vira mesmice
a mesmice vira velhice.
A velhice vira poeira,
a poeira é viageira.
O bom da vida
é que ela não para,
passa, passa, passa,
feito trem sem volta,
com cheiro de esperança.
Mas eu na estação,
só e sem direção,
sinto a solidão,
companheira inseparável,
amiga de escravidão.
Um comentário:
Parabéns pelo Blog, belos escritos...
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