SP Halloween / por O.Heinze
Na tarde de horas cinco
vou pelo Viaduto do Chá
cabelo comprido, brinco
jeans, tênis, patuá.
Chego a Rua Direita.
mas que não é certa.
Tanta gente, êita!
Atoas ou espertas.
Vou às vezes com eu
e outras tantas sem mim
olha, benzadeus...
aqui parece halloween.
Há bruxa, saci
semáforo pirilampo
coisas que jamais vi
boca-de-lobo sem tampo.
Lobisomem morador de rua
vampiro no sol engravatado
fada sem asas quase nua
duende engraxate engraçado.
Ser de olhos vermelhos
corcunda e anão
velho xingando fedelho
sombra e assombração.
Eu também sou esquisito
só eu noto as abóboras
uma fumando um pito
outra cansada de cócoras.
Viajam sobre vassouras
mas ninguém as nota ali
uma é morena, outra loura
ambas trabalham, garis...
Na tarde de horas cinco
vou pelo Viaduto do Chá
cabelo comprido, brinco
jeans, tênis, patuá.
Chego a Rua Direita.
mas que não é certa.
Tanta gente, êita!
Atoas ou espertas.
Vou às vezes com eu
e outras tantas sem mim
olha, benzadeus...
aqui parece halloween.
Há bruxa, saci
semáforo pirilampo
coisas que jamais vi
boca-de-lobo sem tampo.
Lobisomem morador de rua
vampiro no sol engravatado
fada sem asas quase nua
duende engraxate engraçado.
Ser de olhos vermelhos
corcunda e anão
velho xingando fedelho
sombra e assombração.
Eu também sou esquisito
só eu noto as abóboras
uma fumando um pito
outra cansada de cócoras.
Viajam sobre vassouras
mas ninguém as nota ali
uma é morena, outra loura
ambas trabalham, garis...
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