Foto: O.Heinze
Morte do jardineiro / por O.Heinze
Todas minhas flores despetalaram
a última há pouco agora
vencera o malmequer.
Eu, o jardineiro da luz
deito sobre a minha sombra
pois amar deveria ser meu alimento
mas tornou-se forte veneno.
Igual criança sem pais
abraço as próprias pernas.
Choro para dentro de mim
buscando me reencontrar.
Amanhã não haverá flor
nem sol, nem esperança.
Amanhã não haverá flor
amanhã não haverá
amanhã não
amanhã
a manhã
a...
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