Para ler num dia de muita chuva / por O.Heinze
É um dia daqueles:
chuva torrencial.
Muitas e muitas pessoas
se arriscam sair nas ruas
e são atacadas sem trégua
por bandos de sombrinhas
e guarda-chuvas planadores.
Por mais que essas gentes fujam,
se esgueirem, mudem de rumo,
essas coisas se mantém insistentes
sobre a população alucinada.
Apesar de o espetáculo ser colorido
e de uma dinâmica ímpar sob as águas,
a cena é também chocante e fria.
E para piorar o dia cinzento
é dado outra notícia alarmante:
Um monstro chamado Congestionamento
está engolindo carros, caminhões,
ônibus e tudo que tenta avançar
nas vias marginais e avenidas principais.
Segundo consta, ele é gigantesco,
cerca de duzentos quilómetros.
As pessoas dentro dos veículos rezam
ou blasfemam e desejam imensamente
que o monstro desapareça, porque se não,
terão que doravante seguir a pé
e isso significaria ter que enfrentar
os terríveis bandos voadores
de guarda-chuvas e sombrinhas.
É um dia daqueles:
chuva torrencial.
Muitas e muitas pessoas
se arriscam sair nas ruas
e são atacadas sem trégua
por bandos de sombrinhas
e guarda-chuvas planadores.
Por mais que essas gentes fujam,
se esgueirem, mudem de rumo,
essas coisas se mantém insistentes
sobre a população alucinada.
Apesar de o espetáculo ser colorido
e de uma dinâmica ímpar sob as águas,
a cena é também chocante e fria.
E para piorar o dia cinzento
é dado outra notícia alarmante:
Um monstro chamado Congestionamento
está engolindo carros, caminhões,
ônibus e tudo que tenta avançar
nas vias marginais e avenidas principais.
Segundo consta, ele é gigantesco,
cerca de duzentos quilómetros.
As pessoas dentro dos veículos rezam
ou blasfemam e desejam imensamente
que o monstro desapareça, porque se não,
terão que doravante seguir a pé
e isso significaria ter que enfrentar
os terríveis bandos voadores
de guarda-chuvas e sombrinhas.
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