Entre doze e treze e trinta / por O.Heinze
Vez em quando bate uma tristeza
sinto vontade de sentar e chorar
mas como não consigo chorar
não sento e passa a vontade.
Olho para o céu azul
e uma grande nuvem me chama
pois ela e eu estamos cheios de lágrimas
e energias afins se atraem.
Vou almoçar. Arroz, feijão e chuchu.
Meu filho pergunta do relógio na parede
se de ponta cabeça andaria ao contrário?!
A sobremesa é arroz doce.
Volto para o jardim e que alegria
passa voando uma bela borboleta.
Minha esposa foi quem a viu primeiro
estampa branca, rosa e preta.
Fico feliz em poder ver uma
antigamente se via inúmeras.
Como as borboletas não modificam
na aparência externa nem no voo
sinto-me voltar no tempo.
Retorno para a cozinha e na parede
o relógio está de ponta cabeça...
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